É o carburante mais utilizado atualmente nos motores endotérmicos, sendo uma mistura de hidrocarbonetos obtidos do petróleo bruto, por intermédio de vários processos como o “cracking”, destilação e outros. É um líquido volátil e inflamável.
No Brasil, atualmente encontram-se no comércio vários tipos de gasolina que são:
- gasolina do tipo A ( 73 octanas - gasolina amarela )
- gasolina do tipo B ( 82 octanas - gasolina azul)
- gasolina do tipo C ( 76 octanas - gasolina + álcool )
- gasolina verde - cujo NO = 110 - 130
Esta última é somente utilizada na aeronáutica. A gasolina empregada nos motores endotérmicos, deve possuir os seguintes requisitos:
- volatilidade média
- ausência de impurezas
- alto poder calorífico
- alta resistência à detonação
Índice de Octano (autodetonância)
O combustível é classificado segundo seu poder antidetonante, em número de octanagem (NO). Quanto maior for o “NO”, mais antidetonante será o combustível e, por conseguinte maior será a sua capacidade de suporte as altas compressões sem sofrer a detonação.
O número de octano de um combustível represente o percentual de isoctano (C8H18) e de heptanio (C7H16) contidos nele.
Aditivos Utilizados
Em alguns casos, o NO de um combustível pode ser aumentado, adicionando-se uma pequena quantidade de aditivos de grande poder antidetonante.
Os aditivos geralmente são:
- chumbo tretametila Pb (C2H5) e
- chumbo tretaetila Pb (CH3)4
Entre os dois aditivos, o mais eficaz é o chumbo tretaetila.
A adição destes aditivos ao combustível causa os seguintes inconvenientes:
- Produz formação de depósitos de óxido de chumbo, ocasionando corrosão nas paredes dos cilindros
- São tóxicos
- Não podem ser utilizados nos combustíveis empregados para alimentar motores com catalisadores no tubo de descarga.
A percentagem adicionada destes aditivos no combustível, com a finalidade de aumentar o número de octanas, varia na ordem de 0,08 cm3/litro a 0,9 cm3/litro.
Autoria: Simone Teles Rocha Mello
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