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4 de set. de 2011

Acidentes e técnicas de primeiros socorros


FERIMENTOS

Ferimentos são rompimentos da pele por objetos cortantes(facão, foice, enxada, caco de vidro, etc.) ou perfurantes (prego, espinho, osso pontudo, etc.).

Todos os ferimentos, logo que ocorrem, causam dor, sangramento e são vulneráveis a infecções

Sempre que ocorrer um ferimento (seja leve, como as escoriações ou profundos, como as feridas), haverá hemorragia, que é a perda de sangue. Dependendo da quantidade de sangue que sai do corpo pela ferida, isso pode levar à morte do acidentado.

Os ferimentos com FERRAMENTAS MANUAIS são a maior causa de acidentes na zona rural. Apenas o facão é o responsável, em média, por mais da metade delas.




Outras causas de ferimentos são: os implementos agrícolas, quedas, colheita e transporte para o trabalho.
CORTES E ARRANHÕES




Em ferimentos leves, superficiais e com hemorragia moderada, deve-se:

1- lavar as mãos com água e sabão, antes de fazer o curativo;
 2 - lavar a parte atingida, também, com água e sabão, removendo do local do ferimento toda e qualquer sujeira, como terra, graxa, caco de vidro, etc;
 3 - colocar um antisséptico, como o Merthiolate líquido ou similar;
 4 - cobrir o ferimento com gaze esterilizada e esparadrapo, ou pano limpo; e
 5 - procurar um Posto Médico.

Se houver suspeita de fratura no local, não lavá-lo com as mãos.

No caso de cortes maiores, depois de lavar bem o local, deve-se aproximar as bordas da ferida e colocar um pedaço de esparadrapo, para fixar a pele nesta posição.


                                                  Hemorragias:

Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo, veia ou artéria, alterando o fluxo normal da circulação. A hemorragia abundante e não controlada, pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
Para estancar uma hemorragia é importante que se conheça a localização das principais artérias e veias do corpo. 

Na hemorragia externa deve-se: 

1 - elevar e manter assim o membro atingido;
 2 - comprimir o local com gaze esterilizada ou pano limpo;
 3 - se a compressão não for suficiente para estancar a hemorragia, aplicar o torniquete; e
4 - proceder como no caso de cortes e arranhões. 
Antigamente o torniquete era aplicado até nos casos de picadas de cobra. Entretanto, devido a falta de perícia do socorrista, hoje em dia, o torniquete só é recomendado nos casos de amputação ou esmagamento dos membros e, mesmo assim, apenas no braço e na coxa.

Procedimento:

- Usar apenas tiras de pano resistentes e largas; 

- Enrolar a tira acima do local da ferida, dando um meio-nó; 

- Colocar um lápis, caneta, ripa de madeira ou objeto similar em cima do meio-nó e dar um nó completo; 

- Torcer a ripa ou objeto até cessar a hemorragia e fixá-lo; 

- Marcar com lápis, esferográfica ou batom, as iniciais TQ (torniquete) e a hora, na testa ou em outro lugar visível do corpo da vítima; 

- Não cobrir o torniquete; 

- A qualquer tempo, se o paciente ficar com as extremidades dos dedos frias e roxas, deve-se afrouxar um pouco o torniquete, o suficiente para restabelecer a circulação; 

- Manter a vítima agasalhada com cobertores ou roupas, evitando seu contato com o chão.
No lugar do torniquete pode-se utilizar uma atadura com compressão graduada. Esta técnica consistem em aplicar a atadura no membro afetado, de forma que esta seja mais apertada no local da amputação e vá afrouxando a medida que sobe.

Na hemorragia interna, como nós não vemos o sangramento, temos que prestar atenção a alguns sinais externos, para podermos diagnosticar e encaminhar ao tratamento médico imediatamente e evitar o estado de choque. Deve-se verificar: 

a) pulsação - se o pulso está fraco e acelerado;
 b) pele - se está fria, pálida e se as mucosas dos olhos e da boca estão brancas;
 c) mãos e dedos(extremidades) - ficam arroxeadas pela diminuição da irrigação sanguínea. 

As providências que devem ser tomadas são as seguintes: 

1 - deitar o acidentado, com a cabeça num nível mais baixo que o corpo, mantendo-o o mais imóvel possível;
 2 - colocar bolsa de gelo ou compressa fria no local;
 3 - tranquilizar o acidentado, se ele estiver consciente;
 4 - suspender a ingestão de líquido;
 5 - observar rigorosamente a vítima para evitar parada cardíaca e respiratória; e
6 - providenciar auxílio médico imediato.
FERIDA COM EXPOSIÇÃO DE ÓRGÃOS INTERNOS 


Nas feridas extensas e profundas, como no caso de facadas, os intestinos e outros órgãos podem sair e ficar expostos. Neste caso deve-se: 

1 - deitar a vítima imediatamente;
 2 - lavar as mãos antes do atendimento;
 3 - evitar tocar nos órgãos expostos e nem tentar recolocá-los no lugar;
 4 - cobrir com compressas, gaze ou pano limpo;
 5 - prender a compressa ou gaze com atadura e esparadrapo; apertar; e
 6 - conduzir a vítima, imediatamente, ao Hospital.



Hemorragia Nasal


Dentre todas as hemorragias, a nasal, (botar sangue pelo nariz) é a mais comum. É causada por esforço físico, excesso de sol, altas temperaturas, etc. Atendimento recomendado: 

1 - tranquilizar a vítima;
 2 - afrouxar a roupa próxima ao pescoço;
 3 - sentar a vítima em local fresco, verificando o pulso;
 4 - comprimir a narina com os dedos (5 a 10 minutos);
 5 - usar chumaço de algodão para tampar a narina que sangra;
 6 - colocar compressa de gelo mo nariz, testa e nuca;
 7 - se não cessar a hemorragia, encaminhar a vítima ao médico;
 8 - pedir à vítima para respirar pela boca; e
 9 - não deixar que assoe o nariz. 



INTRODUÇÃO DE OBJETOS PONTUDOS NO TÓRAX

Nas feridas muito profundas causadas por um objeto que foi introduzido no peito (punhal ou estaca, por exemplo), não se deve tentar retirá-lo, pois isso pode agravar a hemorragia e provocar a morte. 

O acidentado, neste caso, deve ser transportado para o Hospital com o objeto, imóvel, no local mesmo.



Ferimento na cabeça 


Os ferimentos na cabeça são muito perigosos, pois podem provocar o traumatismo craniano. Deve-se:

1 - deitar a vítima de costas, sem travesseiro;
 2 - afrouxar todas as suas roupas;
 3 - ocorrendo hemorragia externa, proceder como nos demais casos de ferimentos;
 4 - procurar atendimento médico imediatamente; e
 5 - se houver exposição da massa encefálica, como no caso dos intestinos (item 1.3), não pegá-lo com as mãos e nem tentar recolocá-la de volta no crâneo.



RETIRADA DE CORPOS ESTRANHOS

A retirada de corpos estranhos (palha, inseto, pestana, etc.) dos olhos, deve ser feito como indicado a seguir:

1 - lavar bem as mãos antes de atender o paciente e usar um copo com água fervida, gotejando-a;
 2 - revirar a pálpebra superior e/ou inferior e retirar o objeto com gaze ou pano limpo dobrado ou torcido na ponta;
 3 - se estiver cravado ou aderido à córnea, manter fechado o olho e procurar um Médico para extraí-lo.
                   
                                                               


CONTUSÕES E DISTENSÕES

São lesões provocadas por pancada ou torção, sem ferimento externo. O acidentado sente dor e o local fica inchado. 

Como proceder: 

1 - imobilize e deixe a parte afetada em repouso; e
 2 - depois do segundo dia, use compressa de água quente, para apressar a cura. 



ENTORSE

É a torção de uma junta ou articulação, com ruptura parcial ou total dos ligamentos. Como proceder? 

1 - trate como se fosse uma fratura;
 2 - imobilize a parte afetada; e
 3 - aplique gelo e compressas frias. 



FRATURAS

Há dois tipos de fratura: a fechada, quando o osso se quebra mas a pele não é perfurada; e a exposta, quando o osso está quebrado e a pele é rompida. 

Dor intensa e impossibilidade de movimentar a região são os principais sinais de fratura. Como proceder: 

1 - imobilize o local da fratura e as articulações próximas, acima e abaixo da fratura;
 2 - improvise telas com o material que estiver à mão: papelão, cabo de enxada, galhos de árvore, etc.; e
 3 - transporte o acidentado para um Hospital.



FRATURAS DE PERNA

 A imobilização provisória de fratura de perna deve ser feita como indicado na figura ao lado. Enrolar as pontas de um cobertor ou lençol sobre duas tábuas, formando uma espécie de tipóia onde repousará a perna fraturada. Fixar, então, com gravatas, meias ou tiras de pano.



FRATURA DE FÊMUR

 A imobilização provisória de fratura de fêmur é mostrada na figura ao lado. Enquanto alguém puxa o pé para baixo, o socorrista coloca uma tábua

 acolchoada comprida sobre o lado externo da coxa e do tronco, e outra, mais curta, do lado interno da perna e da coxa. Fixá-las com ataduras, gravatas ou tiras de pano.



FRATURA DO BRAÇO

 Na figura ao lado, à esquerda, vemos a imobilização provisória do braço (osso úmero) fraturado. Aplicar tala acolchoada com algodão, de cada lado do braço fraturado. Colocar uma tipóia estreita para sustentar o pulso, e fixar ao corpo o braço acidentado.

 Na figura da direita, vemos a imobilização provisória de fratura de antebraço. As talas acolchoadas, que se fixam com atadura ou esparadrapo, são colocadas sobre a face anterior e posterior do antebraço. Manter em tipóia o antebraço, como na figura menor.



FRATURA DA COLUNA

 A figura ao lado mostra a imobilização provisória para fratura da coluna vertebral. Vê-se aí o acidentado fixado a um bom aparelho, fácil de improvisar com duas tábuas compridas e tres transversais, mais curtas.




 FRATURA DA BACIA

 A imobilização provisória de fratura dos ossos da pelve é feita com ligaduras circulares, que se colocam bem justas desde a parte alta das coxas até a parte superior dos ossos dos quadris.
 Para transportar o acidentado, não havendo padiola, será indispensável colocá-lo sobre uma tábua, uma porta ou uma escada acolchoada, fixando à mesma os membros inferiores e a pelve.



FRATURA DO PESCOÇO

 A figura ao lado mostra a forma de imobilizar o pescoço e a cabeça em caso de fratura da coluna cervical. Convém fazer uma ligadura alta do pescoço com toalhas dobradas. Podem conter pequenas talas, pedaços de madeira ou similar.

 Pode-se também improvisar um colar cervical de papelão, (com a parte posterior mais alta do que a anterior) unido com fita adesiva e/ou amarrado com barbante.




FRATURA DO QUEIXO

 As 3 figuras ao lado mostram a imobilização provisória para fratura do maxilar inferior (osso móvel do queixo). Consiste em manter ajustado o maxilar fraturado contra o superior.



FRATURA DO DEDO

 A imobilização provisória para fratura do dedo pode ser feita como mostrado na figura ao lado, usando-se um abaixa-língua de madeira ou outra tabuinha fina ou tira de papelão resistente, devidamente amarrado com uma atadura.



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Bons Estudos!



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A História dos Jogos Olímpicos


Os Doze Trabalhos de Hércules

   Depois de realizar façanhas incríveis, ele recebeu de Zeus o dom da imortalidade.

   As olimpíadas começaram anteriormente ao nascimento de Cristo. Tão antes que há sérias dúvidas sobre a data exata de seu início.
    Por causa dessas dúvidas, surgiram algumas lendas. A mais famosa tem Hércules como personagem principal. Hércules foi um dos heróis da mitologia grega, cujo deus supremo, Zeus, era justamente seu pai.
    Sendo seu filho, ele nasceu com muita força e muitos poderes. Para mostrar que não viera ao mundo para brincadeiras, ainda no berço, em vez de ficar mamando como todo bebê, ele estrangulou duas serpentes que sua tia Hera, uma mulher muito ciumenta e perversa, colocara no berço para matá-lo.
    Hera não sossegou enquanto não o apanhou de jeito, utilizou um de seus feitiços mágicos, e conseguiu enlouquecer o sobrinho que, fora de si, matou a própria mulher e também os filhos.
    Passado o Encanto, Hércules viu o que fizera e ficou desesperado. Decidiu então procurar o rei Eristeu. - O que devo fazer para pagar pelos meus pecados? - perguntou-lhe Hércules. O rei Eristeu disse-lhe: Hércules, só há um caminho.
    Deixar o Olimpo para sempre... - conformou-se Hércules. O Olimpo, montanha inacessível era o lugar onde viviam os deuses gregos. Abaixo ficava Olímpia na antiga Élida, à margem direita do rio Alfeu.
 Não - tranqüilizou-se o rei. Para purificar seus pecados, você deverá executar doze trabalhos, e eram eles:

   1. Matar o terrível leão de Neméia;
    2. Matar a não menos terrível hidra de Lerna, de 09 cabeças;
    3. Capturar, vivinho, o javali de Erimento;
    4. Capturar a corça de Cerínia;
    5. Matar os medonhos pássaros carnívoros do lago Estínfale;
    6. Limpar as cavalariças giganteescas do rei Áugias;
    7. Capturar o touro branco de Creta;
    8. Capturar os cavalos carnívoros de Diomedes;
    9. Roubar o cinto mágico de Hipólita;
    10. Capturar os bois do gigante Gerião;
    11. Colher os pomos de ouro das Hespérides;
    12. Finalmente o último, descer ao Inferno e raptar de lá seu guardião, o assustador cão cérebro.

   Hércules concluiu todas as suas tarefas, e insatisfeito com as recompensas que recebera, resolveu criar os Jogos Olímpicos para homenagear Zeus e a si mesmo.

   Atenas, 1896

   Umas 80 mil pessoas lotavam o Estádio de Atenas naquela tarde de 6 de abril de 1896. Eram pessoas muito diferentes das que você vê hoje nas arquibancadas de um estádio de futebol. A data entraria para a história do esporte, porque naquele momento renasciam oficialmente os Jogos Olímpicos.
    No gramado, estavam presentes 285 atletas de 13 países. Muito pouco, em comparação com os milhares de participantes das últimas olímpiadas. Em 1896 um navio a vapor demorava dias para ir da América até a Europa atravessando o Atlântico.Além do mais eram apenas as primeiras Olímpiadas Modernas, por isso mesmo, nem todos os atletas estavam bem preparados, ao exemplificar a corrida dos 100 metros, o Campeão, Thomas Burke, dos U.S.A. concluiu a prova com o tempo de 10 segundos, imcomparável com os tempos atuais.

   Paris, 1900

   Paris já era uma cidade importante, cheia de vida e agitação, mas em 1900 tornou-se ainda mais alegre e movimentada. Só que isso não aconteceu exatamente por causa da realização na capital francesa, dos 2° Jogos Olímpicos.
    É que junto com as olimpíadas estava sendo promovida em Paris a Exposição Universal, mostrando o que havia de mais moderno e sensacional na época, como os primeiros automóveis de quatro rodas.
    Dessa maneira os jogos olímpicos acabaram ficando em segundo plano e pouca gente foi ver as provas de atletismo, disputadas no Racing Club, ou as de natação improvisadas numa piscina adaptada nas águas do Sena. Apesar do pequeno interesse despertado, essas olimpíadas conseguiram reuir 1060 atletas.
    Mesmo assim, não apareceu nenhum grande campeão entre eles e as marcas alcançadas não chegaram a entusiasmar ninguém. Exceto, é claro, o rei de Coubertin. Ele sabia que, mais cedo ou mais tarde, as olimpíadas iriam entusiasmar o mundo todo.

   St. Louis, 1904

   Ainda não foi em 1904, na cidade norte-americana de St. Louis, que as olimpíadas se transformaram num estrondoso êxito mundial. Dessa vez, somente nove países compareceram.
    Como ocorrera em Paris, os organizadores fizeram os 3° Jogos Olímpicos coincidirem com a Feira Mundial de St. Louis. E, mais uma vez, não deu certo: os visitantes preferiam conhecer os novos artigos em exposição a torcer nas provas de atletismo.
    Mesmo assim, as olimpíadas de St. Louis se tornariam famosas por causa de um incidente muito engraçado que aconteceu na maratona. A maratona exige que seus participantes sejam superatletas, afinal, eles tem que realizar um percursso de 42 Km. Pois lá, um dos corredores, o americano Fred Lorz, perdeu o folego no meio da competição e pediu que o motorista lhe desse carona até ao estádio em seu calhambeque.
    Pouco antes de chegar, ele desceu do carro e entrou correndo no estádio. Foi aplaudidíssimo e ia receber a sua medalha de campeão, quando apareceu o motorista e contou aos juízes a verdade.

   Londres, 1908

   Dizem que nunca choveu tanto em Londres como naquelas duas semanas de verão em 1908. Para azar dos ingleses as chuvas coincidiram com as olimpíadas de Londres. Por isso, eles acabaram conhecidos como os Jogos do Dilúvio.
    Só que o dilúvio maior de protestos dos países participantes, que não gostaram muito dos resultados. Estão nos roubando, diziam várias delegações estrangeiras.
    Na verdade não houve propriamente roubo. O que aconteceu foi que os ingleses resolveram adotar, para cada esporte, as suas próprias regras.
    O resultado disso, é que nunca na história das olimpíadas, tenha havido um número tão grande de queixas.


   Estocolmo, 1912

   Finalmente, o barão de Coubertin pode sorrir de felicidade. Em 1912, na fria cidade de Estocolmo, capital da Suécia, foram realizados com absoluto sucesso o 5° Jogos Olímpicos.
    Não houve má organização, protestos, falta de participantes ou atletas pouco esforçados. Nada disso: em Estocolmo, tudo correu conforme o previsto.
    O êxito dessas olimpíadas, começou pelo número de inscritos: nada menos que 2541 atletas quase dez vezes mais do que em Atenas em 1896.
    Quanto à organização, praticamente não houve falhas, os suecos demonstraram empenho e muita competência.
    Mas o que entusiasmou o barão e todos os amantes do esporte foi o aparecimento de grandes atletas autênticos campeões.
    Hannes Kolehmainem, o filandês voador, ele ganhou três medalhas de ouro nas provas de fundo que a importância da resistência era fundamental.

   Antuérpia, 1920

   Não houve a sexta olimpíada, elas estavam previstas para 1916, e foi quando no período de 1914 a 1918 ocorreu a Primeira Guerra Mundial, e por este motivo, todos os eventos esportivos, inclusive as olimpíadas, dessa época forma cancelados.
    Apesar disso, o comitê olímpico internacional decidiu manter a numeração original sendo assim em Antuérpia os 7° Jogos Olímpicos.
    Em virtude da guerra, entretanto, em Antuérpia não foi obtido o mesmo sucesso que o em Estocolmo.
    Mas mesmo assim em Antuérpia houveram duas novidades, a primeira introdução do Juramento Olímpico e a introdução da Bandeira Olímpica com os seus cinco anéis entrelaçados.

   Paris, 1924

   As olimpíadas de 1900 foram realizados em Paris, mas em virtude de serem realizadas juntamente com uma exposição internacional foram um fracasso.
    Vinte e quatro anos depois os franceses novamente sediaram as olimpíadas.
 Além de organizadas com maior cuidado, as olimpíadas de 1924 revelaram ao mundo atletas excepcionais. Entre eles o maior de todos foi Paavo Nurmi, um maravilhoso corredor da Finlândia.
    Outro que se tornaria famos chamava-se Jhonny Weissmuller, um sensacional nadador americano.
 Mais trade era o remador John Kelly, da equipe dos Estados Unidos.
    Amsterdã, 1928
    Foram as últimas olimpíadas assistidas pelo barão de Coubertin, ele chegou muito feliz a Amsterdã, a principal cidade da Holanda, afinal, a chama olímpica que ele acendera ao lado das ruínas dos templos gregos, agora parecia estar acesa para sempre.
    Depois de Encontrar as dificuldades já conhecidas, os jogos olímpicos finalmente haviam dado certo, os jornais do mundo inteiro falavam das provas, e de seus campeões enquanto os rádios publicavam os seus resultados, nessa época, não existia ainda, a televisão.
    Definitivamente, após diversas dificuldades uma outra novidade, a inscrição de 290 mulheres nos jogos olímpicos que até então não era aceitado pelo barão de Coubertin que se decepcionara com a idéia.

   Los Angeles, 1932

Os franceses falharam na organização das olimpíadas de 1900, mas corrigiram seus erros em 1924.
 Da mesma forma, os norte-americanos, souberam recuperar o fracasso dos Jogos de St. Louis em 1904.
    Em Los Angeles eles puderam se orgulhar de mostrar ao mundo as melhores olimpíadas disputadas até então,    Conquistaram diversos recordes, o de público, o tempo bom durante todas as provas e quase todas as os resultados foram excelentes.
    Claro que, ao lado disso, houveram erros, ao exemplificar a prova dos 3 mil metros onde por erro dos juízes os corredores deram uma volta a mais.
    Os atletas argentinos andaram brigando entre si quando voltavam para casa e foram presos, e os brasileiros, só embarcaram no Rio de Janeiro, num navio cargueiro em foram parando de porto em porto para vender café, foi um modo que encontraram para pagar sua viagem e no fim não trouxeram nenhuma medalha.

   Berlim, 1936

   As olimpíadas de 1936, realizadas em Berlim, capital da Alemanha, foram organizadas com um cuidado inigualável em toda a história do esporte. É que elas deveriam provar, como desejavam os nazistas, a superioridade de uma raça sobre as outras. Os nazistas pretendiam mostrar nos Jogos Olímpicos de Berlim, que pertenciam a uma raça superior. Por isso pensavam que iriam ganhar o maior número de medalhas.
    Assim, pela primeira vez, as olimpíadas se transformaram num evento político. Um incrível atleta negro, Jesse Owens, conquistou quatro medalhas de ouro nas olimpíadas de Berlim, quando ele recebeu a quarta medalha, Adolf Hitler, chefe dos nazistas, levantou-se e saiu irritado do estádio.

   Londres, 1948

   Os jogos olímpicos sofreram uma interrupção de doze anos em virtude da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que provocara milhões de mortes e destruíra inúmeras cidades.
    Durante todo esse tempo o esporte parou. Mas em 1948, o mundo começava a se recuperar desse pesadelo.
 Houve uma surpresa, a atuação de Fanny Blankers-Koen, uma holandesa que se tornou a primeira mulher a ganhar quatro medalhas de ouro numa olimpíada. Fanny era casada tinha doois filhos e tinha 30 anos de idade.

   Helsinki, 1952

   Helsinki, a bela e fria capital da Finlândia, no norte da Europa, foi palco em 1952 de uma olimpíada muito importante, pela primeira vez, os Estados Unidos e a União Soviética, que também no esporte eram as maiores potências do mundo, mediam forças nas piscinas,campos, pistas e quadras.
    O maior número de medalhas ficou entre os dois países, os Estados Unidos conquistaram 40 medalhas, e a União Soviética conquistou 22.
    No salto triplo o campeão foi o Brasileiro Ademar Ferreira da Silva, que bateu o recorde mundial.
    Emil Zatopek conhecido como Locomotiva Humana, venceu as corridas de 5 mil metros e 10 mil metros em apenas um intervalo de 24 horas.

   Melbourne, 1956

   E a briga entre os Estados Unidos e a União Soviética continuou, em 1956, lá na terra dos cangurus: em Melbourne na Austrália.
    Nada mais justo por sinal do que a escolha desse local para as competições. É que os australianos adoram o esporte, e sempre tiveram ótimos atletas.
    Os Russos revelaram o atleta Vladimir Kutz, um excepcional corredor que ganharia as provas dos 5 e 10 mil metros.
    Roma, 1960

   Roma, a cidade eterna, precisava resgatar uma velha dívida com o esporte, pois foram em Roma que os Jogos Olímpicos da antigüidade começaram a decair.
    E foi assim que a Itália, 15 anos depois de ser devastada pela Segunda Guerra Mundial, fez um olimpíada que entraria para a história do esporte. Seus cuidados no planejamento e na construção dos estádios, ginásios e da vila olímpica foram extremamente excepcionais, e o público foi muito numeroso.
    E como quem trabalha também acaba tendo sorte, os italianos receberam uma das mais incríveis gerações de atletas de todas as Olimpíadas.

   Tóquio, 1964

   Se roma projetou Casius Clay, Tóquio em 1964 revelaria outro futuro campeão mundial de Boxe. O também norte-americano Joe Frazier. Nessa, que foi a primeira olimpíada realizada em um país do extremo oriente, vários outros atletas dos Estados Unidos brilharam intensamente.
    Um dos grandes campeões de Tóquio chamava-se Bob Hayes. Corredor muito rápido, que alcançou uma marca que se tornaria lendária, 10 segundos cravados na prova dos 100 metros rasos.
    O atleta mais premiado seria ainda um dos Estados Unidos, Don Scholander que recebeu quatro medalhas de ouro em natação.

   México, 1968

   A Cidade do México está erguida a 2.260 metros de altitude, onde o ar é rarefeito, onde sua quantidade é mnor do que um país ao nível do mar.
    Com o ar rarefeito a resistência humana fica menor, os atletas rendem menos em provas longas (como nos 10 mil metros) e tronam-se muito melhores em competições curtas.
    O resultado foi que no México houve índices fracos nas competições para fundistas e marcas excepcionais nas provas de resistência e velocidae. Nada menos que 88 recordes foram quebrados. No salto triplo o soviético Viktor Saneev pulou 17,39 metros. Nos 100 metros rasos o americano Jim Hines superou a barreira dos 10 segundos correndo em 9 segundos e 9 décimos.

   Munique, 1972

   As olimpíadas, em seu momento culminante é a festa da paz e do congraçamento entre atletas do mundo inteiro.
    Essa tradição, porém, foi quebrada de maneira trágica na madrugada de 5 de setembro de 1972, durante as olimpíadas de Munique. Terroristas de uma organização chamada Setembro Negro invadiram o dormitório da delegação de Israel.
    O saldo foi muito triste, morreram nove atletas e cinco terroristas, estes abatidos pela polícia alemã quando se preparavam para deixar o país.

   Montreal, 1976

   Há sempre um destaque em cada olimpíada, em Berlim, em 1936, surgiram os atletas negros dos Estados Unidos. Em 1952, em Helsinki apareceu Zatopek, a Locomotiva Humana. Nos jogos de Roma, em 1960 despontou    Abebe Bikila, o etíope que corria descalço.
    Caíram os recordes de atletismo no México, e em Montreal aparecia uma ginasta de 14 anos chamada Nadia Comaneci, estrela absoluta das olimpíadas, nascida na Romênia, país de tamanho menor que o estado de São Paulo.

   Moscou, 1980

   Estima-se que os russos gastaram quase 3 bilhões de dólares nos preparativos da competição. Quando esta começou, além do Estádio Lênin, com capacidade para 103 mil espectadores, a Rússia dispunha de mais 68 estádios, 230 salas de ginástica, 23 piscinas olímpicas e 110 campos de futebol de alto nível.
    Além disso, foram construídos ótimos alojamentos para os atletas , hotéis e até um novo aeroporto internacional.
    Foram plantadas mais de 100 mil árvores e milhões de mudas de flores e folhagens. Cerca de 2.000 vias públicas foram recapeadas e ampliou-se o metro. 50.000 policiais uniformizados patrulhavam todos os cantos da cidade.

   Los Angeles, 1984

    As Olimpíadas de Los Angeles foram realizadas sem qualquer ajuda oficial. Seus organizadores, levantaram todo o dinheiro com patrocínio de empresas particulares.
    A rede americana de televisão A.B.C. pagou 325 milhões de dólares pelo direito da trasmissão dos jogos com exclusividade.
    A festa de abertura foi maravilhosa, porém, assim como os americanos fizeram falta em Moscou, os sovieticos fizeram falta em Los Angeles, resultado: Os Estados Unidos conquistaram novamente o mairo número de medalhas.

   Seul, 1988

   Barcelona, 1992

   Mais de 11.000 atletas, de 161 países fizeram dos Jogos de Seul o maior de todos os tempos.
    Tendo uma semelhança com os jogos de Seul, Barcelona também repetiu a característica em um dos esportes individuais,
    O Judô, onde foram conquistadas duas medalhas de ouro, em Seul com o atleta Aurélio Fernandez Miguel no peso meio-pesado e em Barcelona, com o atleta Rogério Sampaio, isso revelando o alto nível do esporte no Brasil.
    Sem deixar por menos o volei masculino do Brasil também conquistou a medalha de ouro em Barcelona.

   Atlanta, 1996

   Os Jogos Olímpicos de Atlanta nos Estados Unidos prometem ser os melhores jogos da história da existência das olimpíadas.
    São 100 anos de Olimpíadas modernas, e o Brasil possui grandes esperanças de medalhas de ouro com seus atletas que estão em grande fase de aproveitamento, tanto quanto nas categorias individuais como nas coletivas, tanto no masculino quanto no feminino e com certeza os atletas Brasileiros trarão muitas felicidades para seu povo para que possamos mesmo comemorar os 100 anos das olimpíadas modernas no mundo.

   Sdney 2000

   Atenas 2004

   Beijing 2008



Jogos Olímpicos

   Competição esportiva que de 4 em 4 anos reúne milhares de representantes de dezenas de países, em provas das mais variadas modalidades. É o principal acontecimento do esporte mundial, não só pelo seu objetivo, que é da confraternização dos povos através de uma das suas mais expressivas manifestações, mas ainda pelo fato de que a ele só podem concorrer os amadores, que não usufruem qualquer vantagem da prática esportiva.

   Embora não se saiba ao certo a origem do Jogos Olímpicos, existem dados históricos suficientes acerca de sua iniciação como atividade periódica, e que corresponde ao ano 776 antes de Cristo. A partir dessa data foram celebrados, com regularidade, cada 4 anos, até o ano 394 da Era Cristã, quando o imperador romano Teodósio a sua supressão. Poucos empreendimentos tentados pelo homem têm tido uma duração tão longa. No começo, o programa ocupava um dia só e consistia numa corrida com a extensão que o estádio permitia .Depois acrescentaram-se outros tipos de corridas: o lançamento do dardo e do disco, a luta e o pugilismo, o salto, as corridas de carros, o pentatlo e outros jogos. Tomavam parte nas competições apenas os cidadãos gregos, mas propiciavam-se todas as facilidades a que os atletas procedentes das colônias gregas do Mediterrâneo concorressem, a ponto de receberem eles salvo-conduto no caso de precisarem atravessar zonas de guerra.    Tinham tal importância os Jogos Olímpicos que, enquanto duravam, o território do Olimpo, onde se efetuam, nas encostas do Monte Knorion, era considerado neutro e estabelecia-se uma trégua sagrada. Todas as dissensões armadas deviam então cessar, conforme o texto de convenção assinado entre Licurgo e Fitos, rei da Élida. A vida dos gregos tinha tanta ligação com esses Jogos Que chegaram a medir o tempo por olimpíadas,i isto é, o intervalo de quatro anos que decorria entre cada celebração. A maior honra a que podia aspirar um cidadão grego era receber o ramo de oliveira que se dava ao vencedor de um jogo olímpico.

   Ressurgimento. Durante mais de 2.000 anos os Jogos Olímpicos foram somente história. Em fim do século XIX, entretanto, um eminente educador e filantropo francês, o Barão Pierre de Coubertin (1863-1937),empenhou-se em fazê-los ressurgir, convencido de que as glórias da Grécia, na sua idade de Ouro, eram devidas, em grande parte, ao impulso que se dera à cultura física e à celebração de festivais esportivos. Sustentando, com um trabalho admirável junto a vários países, a idéia de que só benefícios podiam advir da realização periódica de competições internacionais, em que se oferecessem aos atletas amadores de todas as nacionalidades iguais oportunidades de triunfo, o Barão de Coubertin conseguiu, em um congresso na Sorbonne de Paris, em 1894, lançar as bases dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Dois anos depois, em 1896, os Jogos recomeçavam em Atenas, num magnífico estádio. Desde então, as Olimpíadas se têm repetido de 4 em 4 anos, exceto as correspondentes aos anos de 1916,1940 e 1944, quando o mundo estava em guerra. Foram sede dos Jogos Olímpicos as seguintes cidades: Paris (1900);Saint Louis (1904);Londres (1908);Estocolmo (1912);Antuérpia (1920);Paris (1924);Amsterdã (1928);Los Angeles (1932);Berlim (1936);Londres (1948);Helsinki (1952); Melbourne (1956);Roma (1960);Tóquio (1964);México (1968) e Munique (1972).

   A projeção que os Jogos Olímpicos adquiriram obrigou ao desdobramento da sua programação. Assim, desde 1924 os esportes de inverno constituem olimpíada à parte. Realizaram-se pela primeira vez em Chamonix e, depois, em Saint Moritz (1928),Lake Placid (1932), Garmisch-Partenkirchen (1936), Saint Moritz (1948), Oslo (1952), Cortina D'Ampezzo (1956), Squaw Valley (1960), Innsbruck (1964), Grenoble(1968) e Sapporo (1972).
 Costumes e Símbolos. Inspiram-se os Jogos Olímpicos numa frase do Barão Pierre de Coubertin, que se tornou o lema do esporte amador: 'O essencial não é vencer, mas competir com lealdade, cavalheirismo e valor.'

   Todos os participantes das Olimpíadas são obrigados a alojar-se num conjunto especial de residência, denominado Vila Olímpica. Esse costume é um incentivo à própria essência dos Jogos, que é a da aproximação dos povos por intermédio dos seus esportistas. Homens e mulheres de todo os continentes vivem, durante alguns dias, o mesmo ambiente de amizade, acima das rivalidades e dos preconceitos.

   O controle dos Jogos Olímpicos está ao cargo do Comitê Olímpico Internacional, criado junto com o certame, cuja sede é Mon Repôs, Lausanne(Suíça).Ao C.O.I. filiam-se os comitês nacionais, que em 1960,à época dos Jogos de Roma, somavam 87. Nas Olimpíadas desse ano tomaram parte mais de 7.000 atletas.

   Apesar da tentativa de influência política, que insiste em atribuir contagem de pontos para a afirmação da superioridade de determinado país sobre os demais, os Jogos Olímpicos não admitem esse critérios. As vitórias são exclusivamente individuais. Aos ganhadores até o 3° lugar são conferidas medalhas, respectivamente, de ouro, prata e bronze.

   Cinco argolas entrelaçadas representam o símbolo olímpico. Foram idealizadas também pelo Barão de Coubertin em 1914, mas só apareceram nos Jogos de 1920. Essas argolas estão inscritas numa bandeira de fundo branco, liso, e suas cores representam os continentes: azul, Europa; amarelo, Ásia; preto, África; verde, Astrália; e vermelho, Améirca.

   O C.O.I. designava a sede dos Jogos Olímpicos seis anos antes de cada realização sendo livre as inscrições. O país que promove a competição compõe o hino Olímpico daquele ano, que é tocado nas principais cerimônias. Durante a entrega das medalhas aos vencedores é executado o hino do país a que pertence o campeão. Tradição dos Jogos Olímpicos é ainda o transporte da chama olímpica, que, desde 1936, após ser acesa em Olímpia(Grécia),é conduzida por atletas, em revezamento até os locais dos Jogos, cruzando estradas, montese maresia chama só se apaga na solenidade de encerramento dos Jogos.

   Amadorismo. O conceito de amadorismo tem sido um dos maiores problemas olímpicos após a II Guerra Mundial. Os regulamentos do C.O.I. proíbem a participação de profissionais, ou quem quer que usufrua vantagem do esporte. Mas, dado o interesse dos países em participar dos Jogos Olímpicos, iniciando praticamente no fim de cada competição os preparativos para a seguinte, aquele conceito se modificou e pode ameaçar as Olimpíadas na forma como atualmente são encaradas. Há nações cujo governos quase que isolam seus atletas das atividades normais do trabalho, sustentando-os em troca de um treinamento intensivo.

   Atuação Brasileira. O esporte brasileiro fez-se representar pela primeira vez nos Jogos Olímpicos em 1920(Antuérpia),quando enviou uma delegação de 21 competidores. A presença do Brasil foi marcada pela conquista de um título, o de Guilherme Paraense, que obteve o primeiro lugar na prova de tiro ao alvo reservada a revólver silhueta de homem em pé; outro atirador brasileiro, Afrânio Costa, que anos mais tarde seria o ministro do Supremo Tribunal Federal, colocou-se em segundo lugar na prova de pisto livre a 50 metros. O Brasil só viria a arrebatar novo título nos Jogos Olímpicos de 1952, com o atleta Ademar Ferreira da Silva, na prova de salto triplo. Esse mesmo atleta veio a triunfar nessa prova em 1956, nos Jogos de Melborne, conseguindo, portanto, a façanha de sagrar-se bicampeão olímpico. Afora esse sucesso, os representantes brasileiro, sofrendo as dificuldades naturais de um centro esportivo pouco desenvolvido nos esportes olímpicos, pouco registraram nos anais dos Jogos. Entre os resultados mais destacados, contam-se: o 3° lugar de José Teles da Conceição na prova de salto em altura, em Helsinki(1952),a idêntica posição dos nadadores Tetsuo Okamoto e Manoel dos Santos, respectivamente, nas provas dos 1.500 metros nado livre (1952) e 100 metros nado livre(1960);o 3° lugar da seleção de basquetebol, em 1948,1960 e 1964,e o 3° lugar de Chiak Ishii em judô, em 1972.

Bom Estudo!




A Hipertenção Arterial Relacionada ao Exercício Físico


Com o aumento da população com idade acima de 60 anos, graças ao maior tempo de expectativa de vida, a Hipertensão Arterial se tornou a doença crônico-degenerativa mais comum. Nos adultos, estudos indicam que 15% são portadores de Hipertensão Arterial. Estima-se que, no Brasil, exista um hipertenso para cada três pessoas com idade acima de 40 anos, sendo que 40% não tem conhecimento de sua doença.

A hipertensão é o principal motivo (40%), para que as doenças cardiovasculares sejam a principal causa de morte, nos indivíduos acima de 40 anos, no Brasil.

Este trabalho irá abordar algumas das principais características desta doença, seus problemas, e soluções para sua prevenção e como o exercício físico pode ser muito para evitá-la.


 A HIPERTENSÃO ARTERIAL

 O coração bombeia o sangue para os demais órgãos do corpo por meio de tubos chamados artérias. Quando o sangue é bombeado, ele é "empurrado" contra a parede dos vasos sangüíneos. Esta tensão gerada na parede das artérias é denominada pressão arterial.

 A hipertensão arterial ou "pressão alta" é a elevação da pressão arterial para números acima dos valores considerados normais (140/90mHg). Esta elevação anormal pode causar lesões em diferentes órgãos do corpo humano, tais como cérebro, coração, rins e olhos. Outro tipo de hipertensão menos comum é chamada de hipertensão arterial secundária e poderá ser controlada através de tratamento médico especifico.

 A termo de comparação, pode imaginar um esguicho de molhar jardins, como uma artéria e ao se apertar o mesmo, a água sai com maior força, isso seria a Hipertensão Arterial. Esse aumento da pressão pode danificar os órgãos e tecidos do organismo, além de fazer com que o sangue não possa executar suas funções (levar oxigênio e outros nutrientes e retirar o "lixo", que precisa ser eliminado), como deveria. E ainda, pode romper as artérias mais frágeis, causando hemorragias. Quando isso ocorre nas artérias do cérebro acontece o que se chama Acidente Vascular Cerebral - AVC - hemorrágico (o popular derrame cerebral).

 Usando a mesma comparação anterior, pode-se entender que a "pressão alta" pode acontecer por dois motivos: o aumento da pressão da água da torneira (que seria o coração) e diminuição do calibre do esguicho. Esta segunda forma, mais comum, é o aumento da resistência periférica, que faz da Hipertensão Arterial, muito mais uma doença circulatória do que "cardíaca".

 Em cerca de 95% dos casos, não é identificada a causa do aumento da pressão arterial e ela é chamada Hipertensão Arterial Essencial. Os outros 5% se dividem em aumento da pressão causado por doenças do coração, dos rins e das glandulas endócrinas (tireóide, supra-renal, hipófise, etc.). Pressão Arterial Sistólica (PAS) ou máxima é a pressão com que o sangue sai do coração, e Pressão Arterial Diastólica (PAD) ou mínima é a pressão com que o sangue chega aos vasos sanguíneos da periferia do corpo humano.

 É preciso deixar bem claro que para uma pessoa ser considerada portadora de Hipertensão Arterial, é preciso que os níveis de pressão permaneçam alterados por um determinado tempo, portanto uma medida com os níveis alterados não são suficientes, salvo raras exceções, para se dizer que a pessoa é doente. Isso se deve ao fato que, o exercício, as emoções e até mesmo a dor, entre outras coisas, podem causar uma elevação temporária da pressão, sem causar dano significativo ao organismo.

 Entre os fatores que podem influenciar no surgimento e desenvolvimento da Hipertensão Arterial, podemos citar: o hábito de fumar, o "stress", o uso de bebidas com elevado teor alcoólico, a obesidade , uma vida sedentária e, o mais importante, o uso excessivo de sal na alimentação. Essa influência vai a tal ponto que, às vezes, apenas o controle desses fatores são suficientes para o controle da pressão, sem necessidade de nenhuma outra medicação.


 O QUE PODE SER FEITO

 Pelo que foi dito anteriormente, já é possível se ter uma idéia de medidas simples, porém eficientes, que se pode ter para o controle da Hipertensão Arterial. Em primeiro lugar, o hábito de se "medir a pressão", deve fazer parte do cotidiano das pessoas. Claro que se deve procurar locais onde existam pessoas capacitadas para fazer essa medida, para que os valores obtidos sejam de confiança. O bom senso é o melhor conselheiro na questão do uso de cigarros e bebidas alcoólicas, sendo que cada um deve saber o limite entre o costume e o prejuízo que pode ser causado por cada um deles. Na questão das bebidas alcoólicas, por exemplo, as cervejas possuem entre 4 e 6% de teor alcoólico, os vinhos, entre 7 e 20%, as aguardentes e o whisky, 40 e 55%, a vodca, perto de 70%. Então cada uma dessas bebidas deve ser tratada de forma diferente.

 A obesidade deve ser encarada como um desafio a vencer, se a Hipertensão Arterial em si, já é um problema, imagine quando ela é "ajudada" por outras doenças ou situações. Como por exemplo o diabetes, já que ambos causam danos para a circulação, rins, coração e cérebro. Outros fatores agravantes da Hipertensão Arterial são: o excesso de colesterol e triglicérides no sangue, doenças cardíacas e doenças renais.

 Os exercícios também são importantes no controle dos níveis de glicemia desde que regulares e progressivos. A atividade física aumenta o gasto de energia e eleva a sensibilidade dos tecidos a insulina, aumentando a utilização periférica da glicose, o que leva o indivíduo a utilizar menos insulina, e permite uma ingestão maior de alimentos. O impacto de um exercício não programado pode causar hipoglicemia. Frente a isso, um lanche prévio ou diminuição da dose de insulina (sempre com a orientação de seu médico) pode ser necessário.

 É importante se exercitar com regularidade, para prevenir doenças cardiovasculares como a hipertensão. Além de prover outros fatores importantes para a nossa saúde, como:

Diminui o nível de açúcar no sangue;

Ajuda a diminuir e manter o peso adequado;

Ajuda a manter os ossos fortes e o coração saudável;

Ajuda a diminuir o stress e ter mais energia.


 BIBLIOGRAFIA

Protocolo de hipertensão arterial, Comissão de Adultos - Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Campinas, 1997

 Consenso Nacional sobre Hipertensão Arterial - Ministério da Saúde, 1994

 Conteúdo baseado em textos retirados da World Wide Web por http -www.inform.umd.edu/PBIO/Medicinals/medicinals.html e http://members.aol.com/hpleite/pressao.htm


Bom Estudo!


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A Educação Física como meio de vida


Informações sobre o Currículo de Graduação

O Curso de Licenciatura em Educação Física já conviveu com dois currículos vigorando simultaneamente. A reformulação curricular exigida pela Resolução do Conselho Federal de Educação N° 03 de 16.06.87, publicada no DOU de 10.09.87, caracteriza-se pela divisão do conteúdo curricular em áreas de conhecimento, ou seja, Formação Humanística e Formação Técnica (vide Quadro 01). A Formação Humanística é composta pelas seguintes áreas de conhecimento: Filosófica, Ser Humano e Sociedade. Estas Formações estão integradas em dois aspectos, o Geral (considerado básico) e o Complementar (constituído pelo aprofundamento de conhecimentos nas áreas).

Quadro 1:Estrutura básica de um curriculo.
O atual acompanhamento curricular foi implantado graças à avaliação externa constituída por professores de outras Instituições de Ensino Superior (IES), ocorrida no segundo semestre de 1993. Dentre os tópicos avaliados evidenciou-se a necessidade de uma revisão para corrigir distorções quanto a estrutura e funcionalidade da grade curricular.













Formação Humanística

Conhecimento Filosófico: Compreende-se como conhecimento filosófico, o resultado da reflexão sobre a realidade; seja no nível da práxis ( a própria existência cotidiana do professor e do bacharel em Educação Física relacionada com eventos históricos, sociais, políticos econômicos); seja no nível de teoria (representação rigorosa através das ciências dessa mesma práxis). O conhecimento filosófico deve consistir na articulação da práxis pedagógica com teorias sobre o homem, a sociedade e a técnica.

Conhecimento do Ser Humano:  Entende-se como conjunto de conhecimentos sobre o ser humano, durante todo o seu ciclo vital, no que concerne aos seus aspectos biológicos e psicológicos, bem como sua interação com o meio ambiente em face da presença ou ausência das atividades da Educação Física.

Conhecimento da Sociedade: Entende-se como a compreensão da natureza social das instituições, sistemas e processos com vistas a uma efetiva contribuição da Educação Física para o pleno desenvolvimento do indivíduo e da sociedade em mudança, considerando-se especificamente a realidade brasileira.

 Formação Técnica

Entende-se como conjunto de conhecimentos e competências para planejar, executar, orientar e avaliar atividades de Educação Física e Desportos, tanto no âmbito não escolar, em procedimentos formais e não formais, contribuindo e facultando a geração e a transformação do próprio conhecimento técnico.

A Educação Física (EF), enquanto componente curricular, carece de melhor reconhecimento social. Tanto a vertente da aptidão física praticada há tempos quanto à das práticas esportivas privilegiadas atualmente demonstram pouco valor resolutivo. Outras abordagens devem ser propostas, como, por exemplo, a educação para a saúde. Desta forma, discutem-se as possíveis relações existentes entre a atividade física (AF) e a saúde, incluindo-se combate ao sedentarismo, assumido como importante fator de risco da doença coronária, a partir de crianças em idade escolar. Discutiu-se, também, o conteúdo e procedimentos metodológicos da atividade física relacionada à saúde, durante as aulas de EF, além de procedimentos que favoreçam a adoção de estilo de vida saudável, com aderência na fase adulta.

Os estudantes de Educação Física Estarão aptos, ao término do curso, a atuar como professores de Educação Física desde a Educação Infantil até o Ensino Superior, passando pelos Ensinos Fundamental e Médio, ensino regular ou especial. Esta aptidão se dará também na Educação Física não escolar. Trata-se da recreação e esportes em academias, clubes, hotéis, centros comunitários, condomínios, associações recreativas, empresas e outros  onde o profissional demonstrará habilidade ao lidar com clientela diversificada, quer sejam crianças, jovens, adultos, idosos, gestantes, sedentários, portadores de deficiências, etc.

Nos cursos que preparam pessoas para dar aula propõe-se a formação de educadores para o campo da Educação Física Escolar e Não Escolar, priorizando-se a escola pública brasileira do Ensino Fundamental, Médio e Superior. Tal priorização auxiliará o licenciado no exercício permanente e significativo do conhecimento da realidade educacional, apoiado na realidade social concreta a fim de criar e recriar referências teórico-práticas sobre o corpo, o movimento, o jogo, o esporte e sua pedagogia, possibilitando-lhe a formação de um pensamento ético, participativo, comunitário e reflexivo.

 A Educação Física nos tempos antigos:

No final do Império e no início da República  a Educação Física tinha como proposta, dentro de sua especialização,  incrementar o desenvolvimento da humanidade .Da mesma forma, sintetizam-se as expectativas atuais sobre o desempenho considerado ideal para essa área, na construção de uma sociedade melhor.

Nos discursos mais progressistas da época, a Educação Física tinha um papel fundamental para a construção de uma (nova) corporeidade do homem brasileiro. Sair do regime escravagista e entrar na forma de governo republicano-democrático exigia uma outra configuração de homem bem afastada da debilitada figura do escravo ou do lerdo senhor de terras. A economia nacional, para desenvolver-se, precisava de homens despachados, expeditos, fortes, ativos e a Educação Física tornava-se indispensável nesse processo de transformação.

No campo das diversas ciências, a Educação Física encaixava-se na categoria daquelas que cuidavam da vida, ou seja, enquadrava-se no interior de conhecimentos que tentavam absorver, com avidez, descobertas feitas pela biologia, fisiologia, medicina. Assumia e divulgava, por exemplo, conhecimentos sobre hormônios, vitaminas, alimentação, entre outras alternativas para defesa da saúde.

Como a Educação Física era para as pessoas da época:

O desenvolvimento econômico generalizado era uma promessa considerada viável e a ela juntava-se a Educação Física tentando produzir, com o seu saber e sua prática, um homem cada vez mais sadio, mais apto para o trabalho, visto ideologicamente, como fonte efetiva de enriquecimento.

A Educação Física como um instrumento indispensável ao progresso do Brasil tinha, na linguagem do momento, entre outras, algumas competências definidas assim:

1) impedir o abastardamento da raça;

2) impedir o crescimento de óbitos;

3) encaminhar o desenvolvimento da criança na perspectiva de um adulto padrão ou de condições de saúde mais perfeitas;

4) auxiliar na formação de corpos robustos e fortes;

5) divulgar conhecimentos que produzissem mudanças de hábitos tidos como prejudiciais à vida do homem.


NOTAS FINAIS:

O último item perguntava se era possível viver do esporte. Hoje em dia, nada é fácil, pelo contrário, é tudo bastante complicado e difícil. Com isso, aumenta a necessidade das pessoas de buscarem meios em que se obtenha dinheiro de forma mais fácil (atravéz do talento) e o esporte é um desses meios, e se a pessoa obtiver destaque em tal modalidade, ela poderá dali tirar sustento para ela, e/ou até mais, quem sabe para toda sua família.

Mas nem tudo dura para sempre, com o passar do tempo, a pessoa que por meio do esporte, conseguiu o pão de cada dia, vai ainda que infelizmente, perder a sua juventude, ou quem sabe uma outra pessoa venha a superar-la. Enfim, o que quero dizer, é que nem tudo dura para sempre da forma mais agradável, assim como as ruins também, então de certa forma é possível sim, tirar o sustento do esporte.

Várias pessoas ao longo de suas vidas, montaram projetos e estruturas em que ajudavam o próximo, e já pensavam no futuro (tirar dali o futuro sustento), e assim tinham o pão de cada dia garantido nos anos posteriores, mas quem não fez isso, ou tentou e não obteve êxito, provavelmente sofreu no seu futuro não muito distante, o que prova que além de depender do meio ao qual é explorado, depende muito também, da própria pessoa.


Bom Estudo!

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A Educação Física


Educação Física é um conjunto de exercícios que tem como objetivo libertar todas as energias do corpo humano, coordená-las e discipliná-las, a fim de que se tornem melhores as condições de saúde.

É uma parte importante do currículo moderno da educação geral. Compreende atividades físicas e todos os tipos de esportes destinados a melhorar a postura, desenvolver o físico e contribuir para uma boa saúde e o bem estar geral das pessoas. Também proporciona lazer e divertimento. Os currículos de educação física podem cobrir grande variedade de atividades: dança, natação, ginástica, acampamento e dezenas de esportes como arco-e-flecha, tênis, voleibol, futebol, basquetebol, atletismo e outros.

Educação Física na Escola – No Brasil, a educação física, esportiva e recreativa é obrigatória em todos os níveis e ramos de escolarização. Mas alguns alunos podem ser dispensados: os que tiverem prestando serviço militar na tropa, aqueles que tiverem mais de 30 anos, os que trabalharem mais de 6h por dia, e quem apresentar incapacidade física comprovada.

1º Grau – As atividades físicas tem caráter recreativo. Seu objetivo principal é melhorar a aptidão física dos alunos, consolidar hábitos de higiene, desenvolver o corpo e a mente e despertar o espírito de solidariedade, de equipe e de esportividade. Compreende a ginástica rítmica, feita ao som de musica, e jogos. Algumas escolas oferecem aulas de natação, judô e balé.

2º Grau – As atividades físicas visam a dar ao aluno aproveitamento útil do tempo de lazer, desenvolver sua sociabilidade e contribuir para o fortalecimento da vontade, da tendência a liderança e de hábitos sadios.Compreende a ginástica e esportes.

Universidades – Predominam as práticas de natureza desportiva. O objetivo é, além do aprimoramento físico e da conservação da saúde, a integração do estudante ao campus universitário e a consolidação do sentimento comunitário e de nacionalidade. Compreende a organização de torneios e campeonatos internos ou com outros estabelecimentos.

 

Conclusão

Ao concluirmos este trabalho percebemos que é uma disciplina capaz de influir direta e favoravelmente na formação integral do individuo. Com o objetivo de educar, aprimorar e melhorar os movimentos, bem como desenvolver a inteligência e personalidade.



Bibliografia

Enciclopédia Mirador Internacional – Vol. 07; Enciclopédia Delta Universal – Vol. 05; Educação Física Princípios Pedagógicos; Google e Cadê.


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Composição


Processo de formação de palavras através do qual novas palavras são formadas pela junção de duas ou mais palavras já existentes.

Existem duas formas de composição:
Justaposição
Aglutinação

A justaposição ocorre quando duas ou mais palavras se unem sem que ocorra alteração de suas formas ou acentuação primitivas.
 Ex.: guarda-chuva, segunda-feira, passatempo.

A composição por aglutinação ocorre quando duas ou mais palavras se unem para formar uma nova palavra ocorrendo alteração na forma ou na acentuação.
 Ex.: fidalgo ( filho + de +alto), aguardente (água + ardente)

Bom Estudos

Colocação Pronominal


Ênclise

A posição normal dos pronomes átonos é depois do verbo (ênclise).

Isso acontece:

a) quando o verbo abrir o período.

Exemplos:

Ordeno-lhe que saía imediatamente.

Levantei-me assim que você saiu.

b) quando o sujeito - substantivo ou pronome (que não seja de significação negativa) - vier imediatamente antes do verbo, tanto nas orações afirmativas como nas interrogativas.

Exemplos:

O aluno queixava-se do calor.

João convidou-o para sair.

Desde então, ele afastou-se da nossa casa.

Os dois amavam-se desde a infância?



Próclise

A próclise é obrigatória:

a) nas orações negativas (não, nem, nunca, ninguém, nenhum, nada, jamais etc.), desde que não haja pausa entre o verbo e as palavras de negação.

Exemplos:

Ninguém me recuse este favor.

Ninguém o castigou.

Nunca se notou a ausência dele.

Não faz a felicidade dos outros, nem se sente feliz ele mesmo.

b) nas orações exclamativas, começadas por palavras exclamativas, bem como nas orações optativas.

Exemplos:

Como te iludes!

Quanto nos custa dizer a verdade!

Os céus te favoreçam!

Deus o abençoe, meu filho!

Raios o partam!

c) nas orações interrogativas, começadas por palavras interrogativas.

Exemplos:

Por que te afliges tanto?

Quem o obrigou a sair?

d) nas orações subordinadas.

Exemplos:

Quando o recebo em minha casa, fico feliz.

Há pessoas que nos querem bem.

É justo que o ampares.

e) com advérbios e pronomes indefinidos, sem que haja pausa.

Exemplos:

Aqui se aprende a defender a Pátria.

Tudo se fez como você recomendou.

Observação:

Se houver pausa depois do advérbio, prevalecerá a ênclise:

Depois, encaminhei-me para ele.

Com verbos no gerúndio, a regra geral é ainda a ênclise:

Cumprimentou os presentes, retirando-se mudo como entrara.

Porém haverá próclise se o gerúndio vier precedido de:

preposição EM;

advérbio que o modifique diretamente, sem pausa.

 Exemplos:

Em se tratando de minorar o sofrimento alheio, podemos contar com a sua colaboração.

Não nos provando essa grave denúncia, a testemunha será processada.



Mesóclise

Ocorrerá mesóclise com futuro do presente e futuro do pretérito, se não houver fator de próclise.

Exemplos:

Far-te-ei o prometido.

Dir-lhe-ia, se viesse.

Colocação dos pronomes átonos nos tempos compostos

Nos tempos compostos, os pronomes átonos ficam junto do verbo auxiliar e nunca do particípio, podendo ocorrer próclise, ênclise ou mesóclise.

Exemplos:

Os alunos tinham-se levantado. (ênclise ao auxiliar)

Nunca a tínhamos encontrado. (próclise ao auxiliar)

Ter-lhe-ia sido nociva alguma de minhas prescrições? (mesóclise ao auxiliar)

Colocação dos pronomes átonos nas locuções verbais

a) Verbo auxiliar + infinitivo

NÃO HAVENDO FATOR DE PRÓCLISE:

Devo dizer-lhe a verdade. (ênclise ao infinitivo)

Devo-lhe dizer a verdade. (ênclise ao auxiliar)

HAVENDO FATOR DE PRÓCLISE:

Não me devo calar. (próclise ao auxiliar)

Não devo calar-me. (ênclise ao infinitivo)

b) Verbo auxiliar + preposição + infinitivo

NÃO HAVENDO FATOR DE PRÓCLISE:

Deixou de contratá-la. (ênclise ao infinitivo)

Deixou de a contratar. (próclise ao infinitivo)

HAVENDO FATOR DE PRÓCLISE:

Não a deixou de contratar. (próclise ao auxiliar)

Não deixou de contratá-la. (próclise ao infinitivo)

c) Verbo + auxiliar + gerúndio

NÃO HAVENDO FATOR DE PRÓCLISE:

Vou-me arrastando.

Vou arrastando-me.

HAVENDO FATOR DE PRÓCLISE:

Não o estou criticando.

Observação:

Na literatura já aparece o pronome átono proclítico ao verbo principal, pois isso ocorre na linguagem falada do Brasil.

"Você está me machucando."

(Fernando Sabino)

"Mas aos poucos foi se adaptando."

(Vivaldo Coaracy)


Bons Estudos!


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Coletivos


Principais nomes que admitem forma coletiva

abelha - enxame, cortiço, colméia

abutre - bando

acompanhante - comitiva, cortejo, séqüito

alho - (quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada

aluno - classe

amigo - (quando em assembléia) tertúlia

animal - (em geral) piara, pandilha, (todos de uma região) fauna, (manada de cavalgaduras) récua, récova, (de carga) tropa, (de carga, menos de 10) lote, (de raça, para reprodução) plantel, (ferozes ou selvagens) alcatéia

anjo - chusma, coro, falange, legião, teoria

apetrecho - (quando de profissionais) ferramenta, instrumental

aplaudidor - (quando pagos) claque

arcabuzeiro - batalhão, manga, regimento

argumento - carrada, monte, montão, multidão

arma - (quando tomadas dos inimigos) troféu

arroz - batelada

artigo - (quando heterogêneo) mixórdia

artista - (quando trabalham juntos) companhia, elenco

árvore - (quando em linha) alameda, carreira, rua, souto, (quando constituem maciço) arvoredo, bosque, (quando altas, de troncos retos a aparentar parque artificial) malhada

asneira - acervo, chorrilho, enfiada, monte

asno - manada, récova, récua

assassino - choldra, choldraboldra

assistente - assistência

astro - (quando reunidos a outros do mesmo grupo) constelação

ator - elenco

autógrafo - (quando em lista especial de coleção) álbum

ave - (quando em grande quantidade) bando, nuvem

avião - esquadrão, esquadria, flotilha

bala - saraiva, saraivada

bandeira - (de marinha) mariato

bandoleiro - caterva, corja, horda, malta, súcia, turba

bêbado - corja, súcia, farândola

boi - boiada, abesana, armento, cingel, jugada, jugo, junta, manada, rebanho, tropa

bomba - bateria

borboleta - boana, panapaná

botão - (de qualquer peça de vestuário) abotoadura, (quando em fileira) carreira

brinquedo - choldra

 bugio - capela

burro - (em geral) lote, manada, récua, tropa, (quando carregado) comboio

busto - (quando em coleção) galeria

cabelo - (em geral) chumaço, guedelha, madeixa, (conforme a separação) marrafa, trança

cabo - cordame, cordoalha, enxárcia

cabra - fato, malhada, rebanho

cadeira - (quando dispostas em linha) carreira, fileira, linha, renque

cálice - baixela

cameleiro - caravana

camelo - (quando em comboio) cáfila

caminhão - frota

camundongo - (quando nascidos de uma só vez) ninhada

canção - (quando reunidas em livro) cancioneiro, (quando populares de uma região) folclore

canhão - bateria

cantilena - salsada

cão - adua, cainçalha, canzoada, chusma, matilha

capim - feixe, braçada, paveia

cardeal - (em geral) sacro colégio, (quando reunidos para a eleição do papa) conclave, (quando reunidos sob a direção do papa) consistório

carneiro - chafardel, grei, malhada, oviário, rebanho

carro - (quando unidos para o mesmo destino) comboio, composição, (quando em desfile) corso

carta - (em geral) correspondência, (quando manuscritas em forma de livro) cartapácio, (quando geográficas) atlas

casa - (quando unidas em forma de quadrados) quarteirão, quadra.

castanha - (quando assadas em fogueira) magusto

cavalariano - (de cavalaria militar) piquete

cavaleiro - cavalgada, cavalhada, tropel

cavalgadura - cáfila, manada, piara, récova, récua, tropa, tropilha

cavalo - manada, tropa

cebola - (quando entrelaçadas pelas hastes) cambada, enfiada, réstia

cédula - bolada, bolaço

chave - (quando num cordel ou argola) molho penca

célula - (quando diferenciadas igualmente) tecido

cereal - (em geral) fartadela, fartão, fartura, (quando em feixes) meda, moréia

cigano - bando, cabilda, pandilha

cliente - clientela, freguesia

coisa - (em geral) coisada, coisarada, ajuntamento, chusma, coleção, cópia, enfiada, (quando antigas e em coleção ordenada) museu, (quando em lista de anotação) rol, relação, (em quantidade que se pode abranger com os braços) braçada, (quando em série) seqüência, série, seqüela, coleção, (quando reunidas e sobrepostas) monte, montão, cúmulo

coluna - colunata, renque

cônego - cabido

conta - (quando miúdas) conta, miçanga

copo - baixela

corda - (em geral) cordoalha, (quando no mesmo liame) maço, (de navio) enxárcia, cordame, massame, cordagem

correia - (em geral) correame, (de montaria) apeiragem

credor - junta, assembléia

crença - (quando populares) folclore

crente - grei, rebanho

depredador - horda

deputado - (quando oficialmente reunidos) câmara, assembléia

desordeiro - caterva, corja, malta, pandilha, súcia, troça, turba

diabo - legião

dinheiro - bolada, bolaço, disparate

disco - discoteca

disparate - apontoado

doze - (coisas ou animais) dúzia

ébrio - V bêbado

égua - V cavalo

elefante - manada

empregado - (quando de firma ou repartição) pessoal

erro - barda

escola - (quando de curso superior) universidade

escravo - (quando da mesma morada) senzala, (quando para o mesmo destino) comboio, (quando aglomerados) bando

escrito - (quando em homenagem a homem ilustre) poliantéia, (quando literários) analectos, antologia, coletânea, crestomatia, espicilégio, florilégio, seleta

 espectador - (em geral) assistência, auditório, concorrência, (quando contratados para aplaudir) claque

espiga - (quando atadas) amarrilho, arregaçada, atado, atilho, braçada, fascal, feixe, gavela, lio, molho, paveia

estaca - (quando fincadas em forma de cerca) paliçada

estado - (quando unidos em nação) federação, confederação, república

estampa - (quando selecionadas) iconoteca, (quando explicativas) atlas

estátua - (quando selecionadas) galeria

estrela - (quando cientificamente agrupadas) constelação, (quando em quantidade) acervo, (quando em grande quantidade) miríade

 estudante - (quando da mesma escola) classe, turma, (quando em grupo cantam ou tocam) estudantina, (quando em excursão dão concertos) tuna, (quando vivem na mesma casa) república

facínora - caterva, horda, leva, súcia

 fazenda - (quando comerciáveis) sortimento

feijão - (quando comerciáveis) batelada, partida

 feiticeiro - (quando em assembléia secreta) conciliábulo

 feno - braçada, braçado

filhote - (quando nascidos de uma só vez) ninhada

filme - filmoteca, cinemoteca

fio - (quando dobrado) meada, mecha, (quando metálicos e reunidos em feixe) cabo

 flecha - (quando caem do ar, em porção) saraiva, saraivada

flor - (quando atadas) antologia, arregaçada, braçada, fascículo, feixe, festão, capela, grinalda, ramalhete, buquê, (quando no mesmo pedúnculo) cacho

foguete - (quando agrupados em roda ou num travessão) girândola

força naval - armada

força terrestre - exército

formiga - cordão, correição, formigueiro

 frade - (quando ao local em que moram) comunidade, convento, (quanto ao fundador ou quanto às regras que obedecem) ordem

frase - (quando desconexas) apontoado

freguês - clientela, freguesia

fruta - (quando ligadas ao mesmo pedúnculo) cacho, (quanto à totalidade das colhidas num ano) colheita, safra

fumo- malhada

gafanhoto - nuvem, praga

garoto - cambada, bando, chusma

gato - cambada, gatarrada, gataria

 gente - (em geral) chusma, grupo, multidão, (quando indivíduos reles) magote, patuléia, poviléu

grão - manípulo, manelo, manhuço, manojo, manolho, maunça, mão, punhado

graveto - (quando amarrados) feixe

gravura - (quando selecionadas) iconoteca

habitante - (em geral) povo, população, (quando de aldeia, de lugarejo) povoação

herói - falange

hiena - alcatéia

 hino - hinário

ilha - arquipélago

imigrante - (quando em trânsito) leva, (quando radicados) colônia

 índio - (quando formam bando) maloca, (quando em nação) tribo

instrumento - (quando em coleção ou série) jogo, ( quando cirúrgicos) aparelho, (quando de artes e ofícios) ferramenta, (quando de trabalho grosseiro, modesto) tralha

inseto - (quando nocivos) praga, (quando em grande quantidade) miríade, nuvem, (quando se deslocam em sucessão) correição

javali - alcatéia, malhada, vara

jornal - hemeroteca

jumento - récova, récua

jurado - júri, conselho de sentença, corpo de jurados

ladrão - bando, cáfila, malta, quadrilha, tropa, pandilha

lâmpada - (quando em fileira) carreira, (quando dispostas numa espécie de lustre) lampadário

leão - alcatéia

lei - (quando reunidas cientificamente) código, consolidação, corpo, (quando colhidas aqui e ali) compilação

leitão - (quando nascidos de um só parto) leitegada

livro - (quando amontoados) chusma, pilha, ruma, (quando heterogêneos) choldraboldra, salgalhada, (quando reunidos para consulta) biblioteca, (quando reunidos para venda) livraria, (quando em lista metódica) catálogo

lobo - alcatéia, caterva

macaco - bando, capela

malfeitor - (em geral) bando, canalha, choldra, corja, hoste, joldra, malta, matilha, matula, pandilha, (quando organizados) quadrilha, seqüela, súcia, tropa

maltrapilho - farândola, grupo

mantimento - (em geral) sortimento, provisão, (quando em saco, em alforge) matula, farnel, (quando em cômodo especial) despensa

mapa - (quando ordenados num volume) atlas, (quando selecionados) mapoteca

máquina - maquinaria, maquinismo

marinheiro - maruja, marinhagem, companha, equipagem, tripulação, chusma

médico - (quando em conferência sobre o estado de um enfermo) junta

menino - (em geral) grupo, bando, (depreciativamente) chusma, cambada

mentira - (quando em seqüência) enfiada

mercadoria - sortimento, provisão

mercenário - mesnada

metal - (quando entra na construção de uma obra ou artefato) ferragem

ministro - (quando de um mesmo governo) ministério, (quando reunidos oficialmente) conselho

montanha - cordilheira, serra, serrania

mosca - moscaria, mosquedo

móvel - mobília, aparelho, trem

música - (quanto a quem a conhece) repertório

músico - (quando com instrumento) banda, charanga, filarmônica, orquestra

nação - (quando unidas para o mesmo fim) aliança, coligação, confederação, federação, liga, união

navio - (em geral) frota, (quando de guerra) frota, flotilha, esquadra, armada, marinha, (quando reunidos para o mesmo destino) comboio

nome - lista, rol

nota - (na acepção de dinheiro) bolada, bolaço, maço, pacote, (na acepção de produção literária, científica) comentário

objeto - V coisa

onda - (quando grandes e encapeladas) marouço

 órgão - (quando concorrem para uma mesma função) aparelho, sistema

 orquídea - (quando em viveiro) orquidário

osso - (em geral) ossada, ossaria, ossama, (quando de um cadáver) esqueleto

 ouvinte - auditório

 ovelha - (em geral) rebanho, grei, chafardel, malhada, oviário, (quando ainda não deram cria e nem estão prenhes) alfeire

ovo - (os postos por uma ave durante certo tempo) postura, (quando no ninho) ninhada

padre - clero, clerezia

 palavra - (em geral) vocabulário, (quando em ordem alfabética e seguida de significação) dicionário, léxico, (quando proferidas sem nexo) palavrório

pancada - data

pantera - alcatéia

papel - (quando no mesmo liame) bloco, maço, (em sentido lato, de folhas ligadas e em sentido estrito, de 5 folhas) caderno, (5 cadernos) mão, (20 mãos)
 resma, (10 resmas) bala

 parente - (em geral) família, (em reunião) tertúlia

partidário - facção, partido, torcida
 partido (político) - (quando unidos para um mesmo fim) coligação, aliança, coalização, liga

pássaro - passaredo, passarada

 passarinho - nuvem, bando

pau - (quando amarrados) feixe, (quando amontoados) pilha, (quando fincados ou unidos em cerca) bastida, paliçada

peça - (quando devem aparecer juntas na mesa) baixela, serviço, (quando artigos comerciáveis, em volume para transporte) fardo, (em grande quantidade)
 magote, (quando pertencentes à artilharia) bateria, (de roupas, quando enroladas) trouxa, (quando pequenas e cosidas umas às outras para não se extraviarem na lavagem) apontoado, (quando literárias) antologia, florilégio, seleta, silva, crestomatia, coletânea, miscelânea.

peixe - (em geral e quando na água) cardume, (quando miúdos) boana, (quando em viveiro) aquário, (quando em fileira) cambada, espicha, enfiada, (quando à tona) banco, manta

pena - (quando de ave) plumagem

peregrino - caravana, romaria, romagem

pérola - (quando enfiadas em série) colar, ramal

pessoa - (em geral) aglomeração, banda, bando, chusma, colméia, gente, legião, leva, maré, massa, mó, mole, multidão, pessoal, roda, rolo, troço, tropel, turba, turma, (quando reles) corja, caterva, choldra, farândola, récua, súcia, (quando em serviço, em navio ou avião) tripulação, (quando em acompanhamento solene) comitiva, cortejo, préstito, procissão, séqüito, teoria, (quando ilustres) plêiade, pugilo, punhado, (quando em promiscuidade) cortiço, (quando em passeio) caravana, (quando em assembléia popular) comício, (quando reunidas para tratar de um assunto) comissão, conselho, congresso, conclave, convênio, corporação, seminário, (quando sujeitas ao mesmo estatuto) agremiação, associação, centro, clube, grêmio, liga, sindicato, sociedade

pilha - (quando elétricas) bateria

pinto - (quando nascidos de uma só vez) ninhada

planta - (quando frutíferas) pomar, (quando hortaliças, legumes) horta, (quando novas, para replanta) viveiro, alfobre, tabuleiro, (quando de uma região) flora, (quando secas, para classificação) herbário.

ponto - (de costura) apontoado

porco - (em geral) manada, persigal, piara, vara, (quando do pasto) vezeira

povo - (nação) aliança, coligação, confederação, liga

prato - baixela, serviço, prataria

prelado - (quando em reunião oficial) sínodo

prisioneiro - (quando em conjunto) leva, (quando a caminho para o mesmo destino) comboio

professor - (quando de estabelecimento primário ou secundário) corpo docente, (quando de faculdade) congregação

quadro - (quando em exposição) pinacoteca, galeria

querubim - coro, falange, legião

recipiente - vasilhame

recruta - leva, magote

religioso - clero regular

roupa - (quando de cama, mesa e uso pessoal) enxoval, (quando envoltas para lavagem) trouxa

salteador - caterva, corja, horda, quadrilha

saudade - arregaçada

selo - coleção

serra - (acidente geográfico) cordilheira

servical - queira

 soldado - tropa, legião

trabalhador - (quando reunidos para um trabalho braçal) rancho, (quando em trânsito) leva

 tripulante - equipagem, guarnição, tripulação

 utensílio - (quando de cozinha) bateria, trem, (quando de mesa) aparelho, baixela

vadio - cambada, caterva, corja, mamparra, matula, súcia

vara - (quando amarradas) feixe, ruma

velhaco - súcia, velhacada


OBSERVAÇÃO: Na maioria dos casos, a forma coletiva se constrói mediante a adaptação do sufixo conveniente: arvoredo (de árvores), cabeleira (de cabelos), freguesia (de fregueses), palavratório (de palavras), professorado (de professores), tapeçaria (de tapetes) etc.

Análise Sintática


Conceitos essenciais

Em uma análise sintática podemos ter:

1- Frase

É a reunião de palavras que expressam uma idéia completa, constitui o elemento fundamental da linguagem, não precisam necessariamente conterem verbos.
 Ex.:"Final de ano, início de tormento". ( Revista Nova Escola, 11/00)

2- Oração

É idéia que se organiza em torno de um verbo.
 Ex.: "Tudo começa com o pagamento da dívida." ( Revista Vida Pessoal, 12/99, p.07)

O verbo pode estar elíptico (não aparece, mas existe)
 Ex.: "O Jeca-Tatu de Monteiro Lobato fez tanto sucesso quanto (fizeram) os Fradinhos que Henfil lançou nas páginas do Pasquim." ( Revista Época, 24.05.99, p.06 )

3- Período

É o conjunto de orações. Ele pode ser constituído por uma ou mais orações.

O período pode ser:

simples - constituído por apenas uma oração
 Ex.: "Macunaíma é o herói com muita preguiça e sem nenhum caráter". (Época, 24.05.99, p.7)

Composto- constituído por mais de uma oração.
 Ex.: "Nós não podemos fingir /que as crianças não têm inconsciente". (Nova Escola, 11/00)


Bom Estudos!




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Advérbio

Classe invariável que expressa circunstâncias.

Os advérbios se ligam a verbos, adjetivos ou outros advérbios.

Ex.:"O aluno estudou muito".(advérbio ligado ao verbo estudou),
"A mesa estava muito brilhante".(advérbio muito ligado ao adjetivo brilhante),
"O trabalho ficou pronto muito tarde".(advérbio ligado ao advérbio tarde)

Algumas circunstâncias expressas pelos advérbios:
Tempo (sempre, amanhã...)
Lugar (aqui, ali...)
Modo (amavelmente, rapidamente...)
Intensidade (tão, muito...)
Afirmação (sim, realmente...)
Negação (nem, não...)
Dúvida (provavelmente, talvez...)

Locução adverbial

Duas ou mais palavras com valor de advérbio. Ex.: Rubens estava morrendo de medo. ( locução adverbial que expressa a circunstância de causa);

A bela mulher apareceu na porta. (locução adverbial que expressa a circunstância de lugar)



Atenção

Não procure decorar os advérbios ou locuções adverbiais. O que faz com que uma palavra pertença a uma classe é a relação que ela estabelece com as outras.

Por exemplo, a palavra meio pode ser advérbio, mas nem sempre o será.

Veja:

"Estava meio atrasado" (advérbio)
"Resolvi dar meia volta" (numeral)
"O meio universitário era favorável para a disseminação daquelas idéias" (substantivo)

Bons Estudos!


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